O coletor solar para piscina foi projetado para captar os raios solares e transferir seu calor para aquecer a água da piscina que circula em seu interior. A circulação da água é realizada através de uma moto-bomba acionada automaticamente pelo controlador diferencial de temperatura.Para minimizar as perdas de calor para o ambiente é necessária a utilização de capa térmica sempre que a piscina não estiver em uso pelos banhistas.

É muito importante que o dimensionamento do sistema seja realizado de forma correta. Alguns fatores devem ser levados em conta ao se fazer este dimensionamento. Os principais são:

• Em qual localidade será instalado o aquecedor?
• Quais as dimensões da piscina a ser aquecida?
• Qual a aplicação da piscina? (lazer doméstico, lazer coletivo, academia, terapêutica, etc.)
• Como é o entorno da piscina? (se há cobertura ou não, bloqueio de ventos, etc.)
• Qual a incidência solar na região onde se pretende instalar os coletores solares?
• Há sombras significativas?

Com a constante discussão sobre a disponibilidade de combustíveis fósseis na natureza, bem como a emissão de gases nocivos decorrente da sua quima, começou-se uma grande busca por alternativas de energias renováveis e que não causem impactos ambientais tantos. Uma dessas alternativas é a energia solar térmica.

Hoje, no Brasil, utiliza-se a energia solar principalmente para o aquecimento de água. Com isso, reduz-se o uso do chuveiro elétrico que é um dos grandes responsáveis pelo alto consumo da energia elétrica, exigindo altos investimentos das distribuidoras para suprir essa demanda que é maior ainda no chamado horário de pico. Em outros países, no entanto, o calor do sol já é utilizado para produção de vapor e, posteriormente, de energia elétrica.

Cada m² de coletor solar instalado, utilizado durante um ano, equivale a:

• 56 metros quadrados de áreas inundadas por hidrelétricas
• 215 quilos de lenha
• 66 litros de óleo diesel
• 55 quilos de gás natural

Com a instalação de um sistema de aquecimento solar, há uma economia média de até 50% na conta de energia elétrica. Com isso, todo o investimento inicial é retornado num prazo que varia de 0 e 24 meses, em geral. No entanto, a tendência é que esse período seja rduzido ao longo dos próximos anos. Como o sistema tem uma vida útil média que varia entre 15 a 20 anos, a sua utilização acaba por ser muito vantajosa, tanto do ponto de vista econômico como ambiental.

Dentre os motivos pelos quais devemos tratar a água das piscinas, citamos aqui os principais:

• para manter a beleza e a cristalinidade;
• para evitar a proliferação de algas;
• para destruir bactérias e microrganismos causadores de doenças;
• para eliminar odores desagradáveis;
• para diminuir e remover materiais orgânicos e inorgânicos que contaminam a água, como poeira, folhas, insetos, bronzeador, urina, suor e etc.

Para a água da piscina ficar saudável, há dois processos principais que devem ser executador rigorosamente: o tratamento químico e o tratamento físico.

O tratamento químico é aquele no qual utilizamos produtos químicos para limpeza e desinfecção da água da piscina. Os produtos químicos utilizados em piscinas basicamente resultam na sanitização e desinfecção através do cloro orgânico. Algicidas e clarificantes também são utilizados para combater, respectivamente, algas e manter a água da piscina cristalina. O controle de pH também é um fator muito importante para obtermos o equilíbrio da água.

Tão importante quanto o químico, o tratamento físico completa o ciclo de limpeza saudável de sua piscina. Ele é feito utilizando-se o sistema de filtragem, aspiração de sujeiras depositadas no fundo e escovação das paredes da piscina. O tempo correto de filtragem de uma piscina contribui consideravelmente para qualidade e aspecto da água, sendo que também é fator determinante na mistura homogênea dos produtos químicos na água.

Quanto mais prolongado for o período de filtragem, melhor a qualidade da água e menor o consumo de produtos químicos.